Me desculpe sair assim
Mas para dizer a verdade
Hoje só me resta a saudade
Do que tiraram de mim
Te digo, pra ser sincero
Que o que um dia fui
Voltar a ser não espero
E o que penso e espero não mais influi
E pra ser honesto
Após a nossa divisão
Tem coisas que já não me presto
E o que me sobra é o resto
Da cinza da nossa paixão
E se seu nome ainda sopra no vento
Que ele te leve pra bem longe
E a vida me traga o ungüento
Pra aliviar o sentimento
Que um dia chamamos de amor.
Daniel M. Laks
31/08/06
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Lembrança
Ainda lembro da minha mão na sua cocha,
E dos meus dentes na sua carne...
Lembro da minha língua e da tua língua,
E de como a sua mão me prendia quando você ia voar.
Você também sonha com o nosso abraçar?
O momento em que nos calávamos te trás nostalgia?
Será que eu continuo te inspirando poesia?
Será que me envergonho e seria melhor calar?
Eu amo a passionalidade das uvas vermelhas!
Fortes como um tango argentino.
Eu sinto o gosto dos seus lábios em Dionísio,
Eu sinto o cheiro do seu sexo jamais engarrafado.
Eu até hoje me sinto sufocado!
Será que algum dia você volta?
Será que você se vê do meu lado?
Daniel Marinho Laks
25/08/06
E dos meus dentes na sua carne...
Lembro da minha língua e da tua língua,
E de como a sua mão me prendia quando você ia voar.
Você também sonha com o nosso abraçar?
O momento em que nos calávamos te trás nostalgia?
Será que eu continuo te inspirando poesia?
Será que me envergonho e seria melhor calar?
Eu amo a passionalidade das uvas vermelhas!
Fortes como um tango argentino.
Eu sinto o gosto dos seus lábios em Dionísio,
Eu sinto o cheiro do seu sexo jamais engarrafado.
Eu até hoje me sinto sufocado!
Será que algum dia você volta?
Será que você se vê do meu lado?
Daniel Marinho Laks
25/08/06
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