quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Inocência nas manhãs

Não me visto de pureza à noite.
Moro numa cidade de poucas estrelas.
E talvez por isso mesmo,
Tenha dificuldade de achar meu caminho.

Não me afogo mais nas minhas mágoas.
Deixei meu corpo se debatendo por muito,
Depois aprendi a dissociar.

Mas quando amanhece,
E o sol aperta minhas olheiras,
Ainda procuro alguma inocência perdida em mim.

Daniel M. Laks
07/02/2008

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