segunda-feira, 21 de julho de 2008

Lirismo errante

Nosso lirismo pulsou latente
No encontro de nossos olhos.

Primeiro dançamos errantes,
Falamos bobagens,
Palpitamos em silêncio.

Precipitado eu beijei sua boca.
Ela tocou-me os lábios,
Em recusa gentil.

Disse estar confusa.
Debateu sucintamente seus dilemas.
Conversamos sobre cartas de amor.

Fui sincero quando disse gostar dela.
Beijei-lhe com fogo e ternura
Antes de ir embora.

Fiquei com gosto de saudade na boca.

Não sei se vamos nos ver.

Daniel M. Laks
21/07/2008

Nenhum comentário: