quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Nenhuma melodia audível

De novo sentiu solidão,
Quando parou de olhar pra ela.
Jogos de luz e sombra.
Velhos truques de espelhos.

Poemas rabiscados,
Nas paredes internas do quarto.
Portas recém abertas,
Fechadas de novo.

Pensamentos perdidos na névoa.
Nenhuma melodia audível.
Um silêncio ensurdecedor,
E cores desbotadas em tons de cinza.


Daniel M. Laks
10/09/2008

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