sábado, 27 de dezembro de 2008

Um poema de natal

As luzes de natal se acendem
E apagam o céu.
Hoje em dia existem placas
Indicando caminhos.

As árvores tropicais
Estão fantasiadas de pinheiros,
E os prédios espelhados
Refletem apenas pessoas que passam.

As ruas colecionam
Enchentes de gente e lixo.
Dragões de rodas sopram
Nuvens negras que não chovem.

Luminosos de neon roubam estrelas
Enquanto todos apreciam extasiados
A pirâmide ofuscante de metal.
Ninguém mais procura estrelas pra se encontrar.

Daniel M. Laks
27/12/2008

Um comentário:

Mariana Kaufman disse...

perco as estrelas para procurar...

que lindos...! (poesia é pedra, é preciso perder as palavras...)


poxa, que bom que vc gostou : )
(tem novos lá)