domingo, 17 de maio de 2009

Algum eixo em comum

Cada vez mais
Me importo menos.

Os fios de tecido do rio
Carregam plantas quaisquer,
Para um lugar que é lugar nenhum.

Uma brasa desatenta
Caiu perto dos copos.
Apontou os olhos pontiagudos,
Mas não marcou a madeira.

Águas paradas são profundas.

No cansaço da manhã
Confundi açúcar com sal.
As olheiras parecem convexas
No reflexo da colher.

Daniel M. Laks
17/05/2009

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto e ponto.