terça-feira, 11 de agosto de 2009

Desejos

Que meu verso

De palavra cor

Seja sempre inverso

Onde quer que for.


Que meu verso incompleto

De palavra cortada

Seja apenas objeto

Moldado a fogo, vento e mais nada.


Daniel M. Laks

11/08/2009

2 comentários:

ana salek disse...

gostei do final, principalmente....

Anônimo disse...

Todo conteúdo poético do meu ser
tem a mesma forma
as mesmas construções óbvias
o dito é
assim
bem claro e sem talento

Contudo, não são vulgares meus sentimentos
minhas mensagens não são ardilosas
tampouco minhas intenções, baixezas

Isto, que sou eu
é sincero
mas inábil
e pouco
muito pouco