sexta-feira, 19 de junho de 2009

De quando a louça se envolve no tecido por falta de notícias

Agora vejo o mar e caminhões.
Quatro andares mais perto do céu,
Quem sabe mais perto de mim.

A cidade invade pelas dobradiças
E o bar da esquina entrega
Cigarros e cerveja até m

Meia noite e as molduras abertas,
Sancas, pé direito e um filme
De sombras projetadas na parede.

Agora vejo a pedra e o túnel.
O mar pela fresta
Diagonal da janela.

Quatro andares mais longe do chão.
Talvez esteja realmente
Mais perto de mim.

Daniel M. Laks.
19/06/2009

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