Havia tempo não bebia vodka
Com meus demônios.
Acho que quarenta por cento de álcool
Exime falsidades e fantasias.
O tão real da noite passada,
Tornou-se falso e vazio
Quando ela foi embora de manhã,
E olhar pro lado agora é ignorar o outr
Importa tanto quanto se deixa importar.
Lembra aquela frase que eu repetia?
Aquela das flores espinhentas
Que nasciam na água salgada?
Pois é, só agora fez real sentido.
De resto é vidro e arame farpado.
Aquilo que não tenho força para falar,
Nem coragem de interromper.
Esses são os versos da minha covardia.
Daniel M. Laks
24/12/2009
2 comentários:
Ainda que não me dissessem respeito, suas palavras são ventania.
O poema e o comentário-poema ficaram muito bem juntos. Parabéns pela expressividade. Agora vou comentar em todos os meus favoritos.
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