Ignoro que sei exatamente porque,
Mas depois do que se repete tanto,
Desencanto me parece algo tão clichê.
É que acordei com coração demais dentro de mim,
Para lapidar palavras que esfarelam.
Talvez se tivesse lhe apertado as mãos com mais força,
Se tivesse lhe tocado os joelhos,
Que é sempre muito importante acariciar os joelhos.
Porque toda moça deixa de ser sereia,
Quando sai do mar com gosto seco na garganta,
E o vento mudo que rodopia nos lábios
Daquelas histórias que nunca começam pelo início.
Daniel M. Laks
10/01/2011
2 comentários:
Escutei uma musiquinha quando comecei a ler este...Chama o Rodrigo e estudem um versao musicada! =)
Adorei!
A poesia e o desenho..p
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