quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Gosto e cica

Que ardência as sua coxas
E que sabor de fogo.
Inebriado por teu toque,
Me sinto vendado por um delicado véu,
E escorro por teu ventre
Como o suor latente
Sendo uma abelha carente
A degustar o seu mel.

E que lindos teus seios
a apontar para cima,
Para a luz que ilumina
Teu corpo desnudo.
Das palavras fico mudo
E para que as asas
Se vôo pelo mundo?
E pra que as pernas
Se flutuo pelo céu?

Só a gente sabe
O quanto é lindo
Sentir nossos corpos
Se unindo,
Eu nesse momento estou sorrindo
Mas só eu sei o quanto é triste
Eu ficando e você saindo.
Nesse instante de solidão
Nem a paz da nossa união
Em meu coração persiste.

Daniel M. Laks
02/02/06

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