quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Resposta também sem sentido

O sentido dos teus poemas
Não está na minha dor
E se te nutres de ressentimento
Ainda me cultivas amor

Não há sombra sem luz
Tampouco aprendizado sem labor
Espera o tempo decidir
Se sois espinho ou ainda flor

E deguste da vida
O prazer de cada tragada
Pois só então poderá saber
Se somos tudo
Ou somos nada

Mas mesmo que não queiras
Minha alma é tua
E me perdoa se a pergunta
Soar um tanto crua:

Aceitas meu amor, sem limites por convicção?
Ou vives seguindo em frente
Substituindo a ilusão?

Daniel M. Laks
09/02/06

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