terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Já dobrei rasguei passarinhos de papel
Com cuidados desdenhosos
E aprisiocolecionei insetos verdes
Em potes de maionese em peitos furados a faca
Já criei novos mesmos versos antigos tão diferentes
Pros momentos de frio quentes demais pras palavras
Que nascem mortas nos pedaços inteiros de papel de pão
Que ofereço meus precipícios atropelados
Por postes de luz fria que se fingem de lua
Em troca de outra língua voz
Na minha caixa de lápis de cor
E o último primeiro verso
Da minha metralhadora máquina de escrever
----<Poesia interrompida>-------


Daniel M. Laks
01/02/2011

Um comentário:

Dane disse...

"Por postes de luz fria que se fingem de Lua..."