Quando a hora for morta, acorda!
Os demais reflexivos
Jazem algemas da dialética pueril
Dos espelhos estáticos.
Quando a palavra for impossível, acorda!
Os olhos que recusam a cegueira
Nas ruínas das imagens congeladas,
Carregam brancura para a sublimação das ceras elementais.
Quando a pedra da noite for precisa, acorda!
Pois no dia que o tempo te resumir orgânico,
E suas molduras escorrerem em ecos para o esquecimento:
Poderá então finalmente dormir nas cinzas veladas dos umbrais.
Daniel M. Laks
20/04/09
2 comentários:
é meu caro, acho que já passa da hora de mudar o formato do blog: fundo branco e letra preta, assim os milhões de bits reduzidos a digitos vão parecer mais com essas palavras negras.... enfim, eu sabia que a idéia era promissora e o poema acabou ficando tão bom quanto eu esperava, mais um pro selo Daniel Laks de qualidade, parabéns
Muito bonito, parabens!
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